domingo, dezembro 03, 2006
Zoada de abelhas
rondando por ali
sombras frágeis
levadas pelo vento
se confundem com as
folhas-pétalas do outono
nada escondem
pensamento
incipiente incerto velado
sombras frágeis
passos desnudos
circundantes de si mesmos
incompletos inclementes
deitam flores maceradas
o ciúme clandestino
rasga a carne
o sangue não coagula
pedágio mal pago
desamparo sobre costas nuas
desabrigada nas ruas
uma zoada de abelhas
ZÉLIA CAVALHEIRO
sombras frágeis
levadas pelo vento
se confundem com as
folhas-pétalas do outono
nada escondem
pensamento
incipiente incerto velado
sombras frágeis
passos desnudos
circundantes de si mesmos
incompletos inclementes
deitam flores maceradas
o ciúme clandestino
rasga a carne
o sangue não coagula
pedágio mal pago
desamparo sobre costas nuas
desabrigada nas ruas
uma zoada de abelhas
ZÉLIA CAVALHEIRO
::Escrito por Madame Bovary as 12:56
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