quarta-feira, novembro 08, 2006
Sobre nada
é feita de suor e pensamentos escondidos a poesia que se quer condutora da verdade
por mais que procure não há becos na cidade
onde poderiam encontrar abrigo os sentimentos banidos
se esgueirando pelas ruas águas da chuva desaparecem nos bueiros
a dor nos sentidos exaltados não encontram escoedouro
a enchente instala o caos não se divisam caminhos
os modernos dilúvios são humanos Deus os deixou sozinhos
horizontes distanciados não oferecem descanso
de esperança padece essa torta poesia,
minha criança infeliz
mantém as pálpebras abertas busca manhãs promissoras
sem pressa, sabe que a luz virá dilatar as pupílas
antes da morte, antes do fim, será a vida nutriz.
A verdade é nada. É sólido abstraído.
A poesia é suor evaporado.
por mais que procure não há becos na cidade
onde poderiam encontrar abrigo os sentimentos banidos
se esgueirando pelas ruas águas da chuva desaparecem nos bueiros
a dor nos sentidos exaltados não encontram escoedouro
a enchente instala o caos não se divisam caminhos
os modernos dilúvios são humanos Deus os deixou sozinhos
horizontes distanciados não oferecem descanso
de esperança padece essa torta poesia,
minha criança infeliz
mantém as pálpebras abertas busca manhãs promissoras
sem pressa, sabe que a luz virá dilatar as pupílas
antes da morte, antes do fim, será a vida nutriz.
A verdade é nada. É sólido abstraído.
A poesia é suor evaporado.
::Escrito por Madame Bovary as 09:53
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