segunda-feira, fevereiro 13, 2006
..... tanta inquietude em minha alma
tempestades de verão.....
tempestuosa canção....
onde foi parar a tarde calma?
sentada na varanda espero
a chuva fustiga
os pensamentos
as verdes e flexíveis
espigas que dançam.
elas dançam e
o vento sussurra seu nome
fecho os olhos e escuto
seus passos leves no corredor
em minha casa
intermináveis corredores.....
lembranças muito antigas
rendas brancas nas golas das blusas
toalhas bordadas......fotos amareladas
mortos sorriem gravemente
nas paredes
colares de pérolas
a chuva continua
entrevejo a terra
encharcar-se
deleitar-se
sorver com prazer
as carícias em formas de gotas
quanto tempo se passou desde a última vez
em que o céu se fechou dentro de mim
em confusos sentimentos?
ainda escuto seus passos no longo corredor
de onde você vem?
caminha em minha direção e nunca chega
o tamborilar da chuva no telhado
fala de poesias perdidas.
os passos continuam
levemente
escuto-os?
adivinho?
ou apenas desejo a
aproximação?
estradas infinitas
essas que seus pés
tocam
eu aqui sentada na varanda
espero
espero a chuva passar
escuto a música
espero que
finalmente você chegue espero........
ZÉLIA CAVALHEIRO
tempestades de verão.....
tempestuosa canção....
onde foi parar a tarde calma?
sentada na varanda espero
a chuva fustiga
os pensamentos
as verdes e flexíveis
espigas que dançam.
elas dançam e
o vento sussurra seu nome
fecho os olhos e escuto
seus passos leves no corredor
em minha casa
intermináveis corredores.....
lembranças muito antigas
rendas brancas nas golas das blusas
toalhas bordadas......fotos amareladas
mortos sorriem gravemente
nas paredes
colares de pérolas
a chuva continua
entrevejo a terra
encharcar-se
deleitar-se
sorver com prazer
as carícias em formas de gotas
quanto tempo se passou desde a última vez
em que o céu se fechou dentro de mim
em confusos sentimentos?
ainda escuto seus passos no longo corredor
de onde você vem?
caminha em minha direção e nunca chega
o tamborilar da chuva no telhado
fala de poesias perdidas.
os passos continuam
levemente
escuto-os?
adivinho?
ou apenas desejo a
aproximação?
estradas infinitas
essas que seus pés
tocam
eu aqui sentada na varanda
espero
espero a chuva passar
escuto a música
espero que
finalmente você chegue espero........
ZÉLIA CAVALHEIRO
::Escrito por Madame Bovary as 23:54
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