segunda-feira, janeiro 28, 2008
ACONTECEU NUM TEMPO QUE SE PERDEU NO VENTO
Aconteceu num tempo que se perdeu no vento.
A esperança era constante de musicalidade e sons de risadas que chegavam da cozinha. Nunca soube o que motivava tantas conversas risonhas, até o dia em que os soluços as substituíram. E, ávida, a vida fez-se mais real e passa a ser alguma coisa que se precisa suportar. As tardes, agora, já não se esvaiam em correrias e brincadeiras infinitas e os pensamentos deixaram de ser pueris. Lágrimas são lagos de águas geladas. Despertam o corpo e aniquilam, temporariamente, o pensamento. Meninas calcem seus sapatos, vamos dançar a dança que rompe silêncios. Sua performance depende em parte dos seus sapatos. Estava displicentemente descalça e assim me encontro nesse momento.Tudo volta, mas não há retorno. Aconteceu num tempo que se perdeu no vento.
ZÉLIA CAVALHEIRO ( ASSIM ME NOMEARAM )
A esperança era constante de musicalidade e sons de risadas que chegavam da cozinha. Nunca soube o que motivava tantas conversas risonhas, até o dia em que os soluços as substituíram. E, ávida, a vida fez-se mais real e passa a ser alguma coisa que se precisa suportar. As tardes, agora, já não se esvaiam em correrias e brincadeiras infinitas e os pensamentos deixaram de ser pueris. Lágrimas são lagos de águas geladas. Despertam o corpo e aniquilam, temporariamente, o pensamento. Meninas calcem seus sapatos, vamos dançar a dança que rompe silêncios. Sua performance depende em parte dos seus sapatos. Estava displicentemente descalça e assim me encontro nesse momento.Tudo volta, mas não há retorno. Aconteceu num tempo que se perdeu no vento.
ZÉLIA CAVALHEIRO ( ASSIM ME NOMEARAM )
::Escrito por Madame Bovary as 09:07
0 Comentários:
Postar um comentário
::Voltar