quarta-feira, fevereiro 15, 2006
A cidade desestruturada ou .A vida vale menos q o lixo.
As pessoas continuam "discutindo" política, criando uma série de conceitos, políticos despejam fornadas de partidos novos .....fresquinhos...... quentinhos ........ uma fartura ......... universitários ditos politizados percorrem corredores da UnB se sentido os responsáveis por uma mudança de comportamento social........pela igualdade.....e todo o blá blá acadêmico.............repetidores de frases feitas e só o que fazem é um discurso totalmente teórico..vazio de significado......enquanto isso o governo do DF faz o carnaval permanente.......cria uma cidade sobre um lixão.......joga lá seres humanos e os trata como os restos que ninguém quer mais ...seus restos....meus ...nossos sagrados dejetos.....nem vamos falar de gasoduto....como será viver com um vulcão sobre os pés ??? com lixo por todos os lados ???? e acima um sistema opressor que não deixa uma rota de fuga ..........não sinaliza com a mínima esperança........que cidade é essa?? onde fica???no Haiti?? ...parece medieval mas acontece aqui e agora.....ao lado da Capital .....das pontes-símbolos da riqueza ...da melhor qualidade de vida ......enquanto lá as pessoas morrem por um pedaço de papel ...quem sabe não é uma folha que saiu das lixeiras do Congresso Federal?? Ou da Câmara Legislativa????fracos oprimem outros mais fracos .........marionetes ........que se matam. Enquanto o esgoto federal/estadual correr pelas vielas de lama da Estrutural o sistema estará seguro e fornido......
ZÉLIA CAVALHEIRO
Revoltados, moradores da Estrutural impedem bombeiros de apagar fogo Do CorreioWeb
Atualizada às 19h45
14/02/200618h20-O grito de revolta dos moradores do lixão da Estrutural lançou uma fumaça negra no céu de Brasília na tarde desta quinta-feira. Após ter recebido a notícia da morte de uma catadora de lixo, a população do local ateou fogo no depósito de recicláveis do lixão. A catadora Ceilma Souza dos Santos, de 38 anos, foi morta por volta das 13h desta terça-feira. Segundo testemunhas, ela se desentendeu com um atravessador que desejava comprar o seu material por um preço inferior. Uma diferença de aproximadamente R$ 45 deixou 12 crianças órfãs de mãe. “O homem deu um tiro no ombro dela e depois um tiro em direção ao meu marido. Nesse momento, nós saímos correndo em direção aos outros catadores de lixo”, diz Márcia Junia Barbosa, 17 anos, testemunha do crime. De acordo com ela, o homem que atirou em Ceilma pertence a um grupo conhecido no lixão como “baianos”. São atravessadores que compram material reciclável para vender a grandes empresas do Distrito Federal. De acordo com os populares, a vítima possuía 400 quilos de material e só queriam pagar o equivalente a 275 quilos. Revoltados com a morte da colega, a comunidade do lixão da Estrutural ateou fogo no depósito de recicláveis. O material ali recolhido seria de propriedade dos tais “baianos”. O valor do que foi queimado pode chegar a R$ 30 mil, dizem os catadores. “Já registrei mais de seis ocorrências na delegacia do Cruzeiro para que tenha policiamento aqui dentro”, diz o presidente da Associação dos Catadores da Ambiente, Manoel Simão Viana. Assim como os outros, ele trabalhava há 10 anos junto de Ceilma. Manoel Viana pouco pode fazer para evitar a revolta. Os populares ameaçaram o Corpo de Bombeiros para não apagar o fogo. Entre 17h e 19h, as chamas queimaram toneladas de garrafas plásticas sem ninguém se manifestar. “Deixamos queimar para evitar confronto com a comunidade”, diz o Sargento Lobato Marques, Comandante do 4º Batalhão de Polícia Militar. De acordo com ele, dois suspeitos pelo assassinato de Ceilma já estão presos na 3ª Delegacia de Polícia (Cruzeiro). Segundo testemunhas, o homem que atirou nela atende pelo nome de Marcelo. A polícia está investigando o caso.
::Escrito por Madame Bovary as 08:49
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