domingo, abril 16, 2006
Cataclismas
cisco no olho
a mente e
suas velhas cismas
cinzas que voam ao
vento...
pensamentos tristes
tisteza empacotada
tristeza escura de porão
de ventos frios
de fumaça
de fogos que
já se apagaram
uma réstia de sol
insistentemente
entra pela fresta da parede
e desenha na poeira
figuras dançantes
figuras que dançam
nas retinas da criança
criança que perdi
numa festa de São João
havia no ar
um cheiro quente de pão
agora é tudo lembrança
de uma vida
de um tempo
que o cisco no olho
não me deixa ver....
ZÉLIA CAVALHEIRO
cisco no olho
a mente e
suas velhas cismas
cinzas que voam ao
vento...
pensamentos tristes
tisteza empacotada
tristeza escura de porão
de ventos frios
de fumaça
de fogos que
já se apagaram
uma réstia de sol
insistentemente
entra pela fresta da parede
e desenha na poeira
figuras dançantes
figuras que dançam
nas retinas da criança
criança que perdi
numa festa de São João
havia no ar
um cheiro quente de pão
agora é tudo lembrança
de uma vida
de um tempo
que o cisco no olho
não me deixa ver....
ZÉLIA CAVALHEIRO
::Escrito por Madame Bovary as 20:30
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