sábado, agosto 19, 2006
Saturday
Era sempre da mesma forma....o invariável onipresente como um deus
bailando diante de seus poucos sonhos...que a gente sabe, para sonhar é preciso uma certa dose de desespero. Mais adiante quem sabe? Lá muito além dessa realidade ...Bobagem! Sem garantias minha querida.... que a vida é só um instante entre o que já pensamos e aquilo que nunca chegaremos a ser. A gente pode respirar esse ar poluído de mentiras e verdades mal contadas e continuar ..mas onde encontrar o farol?? e tudo continuamente igual ...uma chuva interminável e ela olhando pelas janelas os pingos caindo no chão para o nada...alguém aí sabe o quanto é dolorosa a inutilidade da permanência dos acontecimentos? Do grito emitido para ninguém .. de ouvir o eco dos seus passos no corredor? Da vida congelada para depois ser requentada? Sempre, sempre e para sempre. Ela sempre se pergunta em que lugar a tempestade vai cair e quanto tempo para chegar lá. Os raios cortando céus. Dois pés na encruzilhada.
ZÉLIA CAVALHEIRO
bailando diante de seus poucos sonhos...que a gente sabe, para sonhar é preciso uma certa dose de desespero. Mais adiante quem sabe? Lá muito além dessa realidade ...Bobagem! Sem garantias minha querida.... que a vida é só um instante entre o que já pensamos e aquilo que nunca chegaremos a ser. A gente pode respirar esse ar poluído de mentiras e verdades mal contadas e continuar ..mas onde encontrar o farol?? e tudo continuamente igual ...uma chuva interminável e ela olhando pelas janelas os pingos caindo no chão para o nada...alguém aí sabe o quanto é dolorosa a inutilidade da permanência dos acontecimentos? Do grito emitido para ninguém .. de ouvir o eco dos seus passos no corredor? Da vida congelada para depois ser requentada? Sempre, sempre e para sempre. Ela sempre se pergunta em que lugar a tempestade vai cair e quanto tempo para chegar lá. Os raios cortando céus. Dois pés na encruzilhada.
ZÉLIA CAVALHEIRO
::Escrito por Madame Bovary as 22:31
0 Comentários:
Postar um comentário
::Voltar