domingo, abril 01, 2007
ESPELHO DAS LIBÉLULAS
procuro as pontes
por sobre os longos
turvos lagos
elas correm
me mantenho inerte
mergulhadores não
encontram pensamentos
escondidos sob as pedras
pés presos às algas mortas
do alto nada
nada não há
agarrada aos fios
de almas que voam tal
pandorgas coloridas pelo verão
as pontes distantes
as águas espelhos das libélulas
proximidade da dor
os lagos turvos escondem
brilho engolido
gargantas ávidas de luzes perdidas
pontes tragadas
já não preciso delas.
por sobre os longos
turvos lagos
elas correm
me mantenho inerte
mergulhadores não
encontram pensamentos
escondidos sob as pedras
pés presos às algas mortas
do alto nada
nada não há
agarrada aos fios
de almas que voam tal
pandorgas coloridas pelo verão
as pontes distantes
as águas espelhos das libélulas
proximidade da dor
os lagos turvos escondem
brilho engolido
gargantas ávidas de luzes perdidas
pontes tragadas
já não preciso delas.
::Escrito por Madame Bovary as 20:20
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