terça-feira, abril 03, 2007
Seiva crua em boca nua
teu sangue em gotas
mar que me mata a fome
que me leva à fome
submersa entre hemáceas e desejos
emerge
colorada lucidez
avidez avermelhada
carne
vida pulsante
triste e pálida em sua fluidez
emparelhada
a nada
enfileirados soldados brancos
dentes encastoados rubros
um filete de oceano rutila entre lábios.
ZÉLIA CAVALHEIRO
mar que me mata a fome
que me leva à fome
submersa entre hemáceas e desejos
emerge
colorada lucidez
avidez avermelhada
carne
vida pulsante
triste e pálida em sua fluidez
emparelhada
a nada
enfileirados soldados brancos
dentes encastoados rubros
um filete de oceano rutila entre lábios.
ZÉLIA CAVALHEIRO
::Escrito por Madame Bovary as 23:19
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