terça-feira, junho 17, 2008
É preciso estar atento e forte
Não temos tempo de temer a morte... Gilberto Gil em mais um de seus momentos de clareza, nos mostra a atitude diante dos megalomaníacos que espalham seu bruto amargor na tentativa vã de dobrar nossas vontades. O poeta mostra o caminho: alegria no olhar e atenção ao dobrar as esquinas. Penso que o problema maior são os desconhecidos íntimos, aqueles com os quais convivemos durante anos e de repente, não mais que de repente, mostram suas faces horrendas. Dorians Grays, mal acabados, sem charme e sem literatura. Tá instalado o rompimento e o desamor. No entanto, temos a Arte, esta sim Divina e Maravilhosa , capaz de romper com a fealdade (des)humana. Longe da Arte o homem é apenas um animal reprodutor de tristezas e mesquinharias. Espalham a morte da Literatura com seus livrinhos de auto-ajuda, romances chorosos e de fácil leitura, suas músicas "populares" de variados "estilos" feitos para agradar a todo mundo, suas frases feitas para o vazio de quem não tem nada a dizer. Quando o verdadeiro Artista, ou a Arte não permitem direitos ao público. É imperioso ao artista que sua Arte viva. Ela
Existe e se manifesta, não para agradar , mas para nos fazer pensar, refletir, incomodar, desacomodar, abrir olhos para o mundo real. Não para alienar, não para o riso fácil. Para a Beleza da vida, do Divino, do Maravilhoso. Para romper a Morte, simbólica, diária e silenciosa do encanto de viver. Como disse Cazuza há essas sementes mal plantadas que já nascem com cara de abortadas para eles nossa piedade.
Zélia Cavalheiro.
Não temos tempo de temer a morte... Gilberto Gil em mais um de seus momentos de clareza, nos mostra a atitude diante dos megalomaníacos que espalham seu bruto amargor na tentativa vã de dobrar nossas vontades. O poeta mostra o caminho: alegria no olhar e atenção ao dobrar as esquinas. Penso que o problema maior são os desconhecidos íntimos, aqueles com os quais convivemos durante anos e de repente, não mais que de repente, mostram suas faces horrendas. Dorians Grays, mal acabados, sem charme e sem literatura. Tá instalado o rompimento e o desamor. No entanto, temos a Arte, esta sim Divina e Maravilhosa , capaz de romper com a fealdade (des)humana. Longe da Arte o homem é apenas um animal reprodutor de tristezas e mesquinharias. Espalham a morte da Literatura com seus livrinhos de auto-ajuda, romances chorosos e de fácil leitura, suas músicas "populares" de variados "estilos" feitos para agradar a todo mundo, suas frases feitas para o vazio de quem não tem nada a dizer. Quando o verdadeiro Artista, ou a Arte não permitem direitos ao público. É imperioso ao artista que sua Arte viva. Ela
Existe e se manifesta, não para agradar , mas para nos fazer pensar, refletir, incomodar, desacomodar, abrir olhos para o mundo real. Não para alienar, não para o riso fácil. Para a Beleza da vida, do Divino, do Maravilhoso. Para romper a Morte, simbólica, diária e silenciosa do encanto de viver. Como disse Cazuza há essas sementes mal plantadas que já nascem com cara de abortadas para eles nossa piedade.
Zélia Cavalheiro.
::Escrito por Madame Bovary as 07:56
1 Comentários:
Alguns não são dignos nem de serem xingados. Muito bem colocado, Madame.
Bjos
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