segunda-feira, abril 24, 2006
sobre nada
Tenho essas dores companheiras de toda a vida....somente me cabe aprender a conviver. Diante do abismo a gente lembra dos campos abertos em dias amenos no início da primavera. se pudéssemos voltar ...penso muito em voltar no tempo.... em refazer....Nossas verdades, somos ridículos com nossas verdades e certezas...... Tão certos estamos de tudo em determinados momentos e de repente a roda gira e estamos diante do nada. Tomar a dose diária de coragem para continuar...manter a normalidade..."normalidade".....
a saudade
é um céu de chumbo
deixa o nada no lugar de uma
vida inteira
essa dor
de músculos dilacerados
do insuportável
peso dos pensamentos
sou meu juiz
e não encontro defesa
meu corpo
conduz
uma alma arrebentada
pela falta
de um lugar
onde depositar
um amor infinito
canto
a um passo da loucura
o grito que não sai
diante da minha impotência
diante da morte
do vazio
do nada
e tantas coisas
que nunca serão ditas
nem vividas
a dor é feita do
mais absoluto nada
é só isso
nada
a vida e a morte são nada
ZÉLIA CAVALHEIRO
a saudade
é um céu de chumbo
deixa o nada no lugar de uma
vida inteira
essa dor
de músculos dilacerados
do insuportável
peso dos pensamentos
sou meu juiz
e não encontro defesa
meu corpo
conduz
uma alma arrebentada
pela falta
de um lugar
onde depositar
um amor infinito
canto
a um passo da loucura
o grito que não sai
diante da minha impotência
diante da morte
do vazio
do nada
e tantas coisas
que nunca serão ditas
nem vividas
a dor é feita do
mais absoluto nada
é só isso
nada
a vida e a morte são nada
ZÉLIA CAVALHEIRO
::Escrito por Madame Bovary as 07:52
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