domingo, maio 28, 2006
Hoje, depois de ler Maiakovski pensei muito na possibilidade de recomeçar...ressuscitar...ressurgir.... trocar de pele........morrer com nossas muitas dúvidas e acordar para a vida em estado novo.....
Foi só um pensamento.
Como seria? Saberíamos fazer diferente?? ou mesmo tomando atitudes e caminhos inéditos chegaríamos ao mesmo ponto??? seríamos ainda nós mesmos???Falo do real ou do quanto de real possui a Vida....De voltar no tempo. poderia ser em outro tempo... Talvez a chave fosse um mergulho num lago ou rio.....como um rito ..um certo cerimonial. afinal, não é justo nem "poético" simplesmente estalar os dedos e agir...... eu só sei que gostaria de continuar sendo Eu. Um Eu mais inclinado a aceitar seus própios desejos....um eu mais desarmado e no entanto pronto para a luta...............................................
..........................................................................
ZÉLIA CAVALHEIRO
Maiakovski.
Ressuscita-me, nem que seja só por isso! Ressuscita-me! Quero viver até o fim o que me cabe! Para que o amor não seja mais escravo
Ouçoem meu peito
até o último pulsar
como se o estivesse
esperandopara um encontro:
o amor
a ressoar
simples e humano.O furacão,o fogo,o mar
vêm vindo
furiosamente.
Quem os pode domar?
Você pode?
Experimente...(Tradução de Augusto de Campos)
Foi só um pensamento.
Como seria? Saberíamos fazer diferente?? ou mesmo tomando atitudes e caminhos inéditos chegaríamos ao mesmo ponto??? seríamos ainda nós mesmos???Falo do real ou do quanto de real possui a Vida....De voltar no tempo. poderia ser em outro tempo... Talvez a chave fosse um mergulho num lago ou rio.....como um rito ..um certo cerimonial. afinal, não é justo nem "poético" simplesmente estalar os dedos e agir...... eu só sei que gostaria de continuar sendo Eu. Um Eu mais inclinado a aceitar seus própios desejos....um eu mais desarmado e no entanto pronto para a luta...............................................
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ZÉLIA CAVALHEIRO
Maiakovski.
Ressuscita-me, nem que seja só por isso! Ressuscita-me! Quero viver até o fim o que me cabe! Para que o amor não seja mais escravo
Ouçoem meu peito
até o último pulsar
como se o estivesse
esperandopara um encontro:
o amor
a ressoar
simples e humano.O furacão,o fogo,o mar
vêm vindo
furiosamente.
Quem os pode domar?
Você pode?
Experimente...(Tradução de Augusto de Campos)
::Escrito por Madame Bovary as 21:35
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