terça-feira, maio 16, 2006
Que de mim nunca te fartes
A mim restou
depois de tanta ânsia e fuga
esses seios quentes
que deles nunca te fartes!
A mim restou
depois da luta e do frio
esses braços transbordantes
que deles nunca te afastes!
Em mim ficou somente
depois da vida e da morte
um resto de esperança
uma alegria vadia
algumas manhãs coloridas
cicatrizes e feridas
dúvidas infinitas
muitas noites e poucos sonhos
poesia e fantasia
ficou também
o prazer de ainda caminhar
na chuva fina e noturna
de bater na tua porta
É tudo que tenho
depois da vida insistente
depois da morte constante
E ao visitante inesperado
o amor surpreentente.
A mim é o que restou.
Nada mais posso te dar.
Pois, é o que ainda sou.
E que de ti eu seja parte.
ZÉLIA CAVALHEIRO
depois de tanta ânsia e fuga
esses seios quentes
que deles nunca te fartes!
A mim restou
depois da luta e do frio
esses braços transbordantes
que deles nunca te afastes!
Em mim ficou somente
depois da vida e da morte
um resto de esperança
uma alegria vadia
algumas manhãs coloridas
cicatrizes e feridas
dúvidas infinitas
muitas noites e poucos sonhos
poesia e fantasia
ficou também
o prazer de ainda caminhar
na chuva fina e noturna
de bater na tua porta
É tudo que tenho
depois da vida insistente
depois da morte constante
E ao visitante inesperado
o amor surpreentente.
A mim é o que restou.
Nada mais posso te dar.
Pois, é o que ainda sou.
E que de ti eu seja parte.
ZÉLIA CAVALHEIRO
::Escrito por Madame Bovary as 00:24
0 Comentários:
Postar um comentário
::Voltar