domingo, setembro 17, 2006

quando a chuva
de mansinho chega
no ínicio da tarde
o céu se fecha
carrega o mundo para longe
a realidade é mais uma fugitiva
e furtiva desaparece
por entre as gotas
da líquida cortina
protetora dos meus
anseios de amante
teu olhar me pertuba
um beijo me resgata
o meu universo contido
no sons da chuva
e as tuas mãos na minhas
ZÉLIA CAVALHEIRO
::Escrito por Madame Bovary as 11:16
0 Comentários:
Postar um comentário
::Voltar