domingo, dezembro 17, 2006
Domingo
Somos como a Lua Nova:
Temos o lado oculto todo iluminado.
ZÉLIA CAVALHEIRO
::Escrito por Madame Bovary as 17:19
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sexta-feira, dezembro 08, 2006
Haja o que houver, eu estou aqui
Haja o que houver, espero por ti
Volta no vento o meu amor
Volta depressa, por favor
Ha quanto tempo ja esqueci
Porque fiquei longe de ti
Cada momento é pior
Volta no vento por favor
Eu sei
Quem es para mim
Haja o que houver
Espero por ti
Ha quanto tempo ja esqueci
Porque fiquei longe de ti
Cada momento é pior
Volta no vento por favor
Eu sei
Quem es para mim
Haja o que houver
Espero por ti
Eu sei, eu sei
Quem es para mim
Haja o que houver
Espero por ti
::Escrito por Madame Bovary as 07:30
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domingo, dezembro 03, 2006
UMA LOUCA APAIXONADA É SEMPRE TEMPERAMENTAL
sem horizontes além sem estrela do norte
a beira do precipício o princípio da morte
longe de ti é escuridão total
sem teu beijo em minha boca fica nada coisa pouca
um deserto um mapa perdido não acredito na sorte
longe de ti a espera se torna imoral
sem risos de alegria a vida é um estupor fatal
é assim o amor de uma apaixonda e louca temperamental.
ZÉLIA CAVALHEIRO
::Escrito por Madame Bovary as 13:02
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Zoada de abelhas
sombras frágeis
levadas pelo vento
se confundem com as
folhas-pétalas do outono
nada escondem
pensamento
incipiente incerto velado
sombras frágeis
passos desnudos
circundantes de si mesmos
incompletos inclementes
deitam flores maceradas
o ciúme clandestino
rasga a carne
o sangue não coagula
pedágio mal pago
desamparo sobre costas nuas
desabrigada nas ruas
uma zoada de abelhas
ZÉLIA CAVALHEIRO
::Escrito por Madame Bovary as 12:56
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sábado, dezembro 02, 2006
Amo-te (Vinícius de Morais)
Amo-te tanto, meu amor...
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade
Amo-te enfim, de um calmo amor presente,
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e cada instante
Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim muito
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.
::Escrito por Madame Bovary as 01:58
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