Madame Bovary

Sempre foi assim Um antigo encantamento pelas palavras, música e poesia...imagens QUE TRADUZEM O inconsciente. O amor é meu alimento,somente entendo a vida pelas vias da paixão, da delicadeza, da clara beleza. Pelos olhos femininos que me mostram o universo cheio de curvas paisagens distantes, muito mais no tempo que no espaço. O espaço é meu. E de todas as almas vermelhas.

quarta-feira, maio 30, 2007


::Escrito por Madame Bovary as 10:48
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terça-feira, maio 29, 2007


Yahoo! Avatars

::Escrito por Madame Bovary as 23:44
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domingo, maio 27, 2007

PALPITE INFELIZ


QUEM É VOCÊ QUE NÃO SABE O QUE DIZ?
MEU DEUS DO CÉU,
QUE PALPITE INFELIZ!

NOEL ROSA

::Escrito por Madame Bovary as 16:30
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sábado, maio 26, 2007

Do desejo


Hilda Hilst

Porque há desejo em mim,
é tudo cintilância.
Antes, o cotidiano era um pensar alturas
Buscando Aquele Outro decantado
Surdo à minha humana ladradura.
Visgo e suor, pois nunca se faziam.
Hoje, de carne e osso, laborioso, lascivo
Tomas-me o corpo. E que descanso me dás
Depois das lidas. Sonhei penhascos
Quando havia o jardim aqui ao lado.
Pensei subidas onde não havia rastros.
Extasiada, fodo contigo
Ao invés de ganir diante do Nada.



Se eu disser que vi um pássaro
Sobre o teu sexo, deverias crer?
E se não for verdade, em nada mudará o Universo.
Se eu disser que o desejo é Eternidade
Porque o instante arde interminável
Deverias crer? E se não for verdade
Tantos o disseram que talvez possa ser.
No desejo nos vêm sofomanias, adornos
Impudência, pejo. E agora digo que há um pássaro
Voando sobre o Tejo.
Por que não posso Pontilhar de inocência e poesia
Ossos, sangue, carne, o agora
E tudo isso em nós que se fará disforme?


Existe a noite, e existe o breu.
Noite é o velado coração de Deus
Esse que por pudor não mais procuro.
Breu é quando tu te afastas ou dizes
Que viajas, e um sol de gelo
Petrifica-me a cara e desobriga-me De fidelidade e de conjura. O desejo
Este da carne, a mim não me faz medo.
Assim como me veio, também não me avassala.
Sabes por quê? Lutei com Aquele.
E dele também não fui lacaia.

Os versos acima foram publicados no livro "Do desejo", Editora Pontes - Campinas (SP), 1992, e foram extraídos do livro "Os cem melhores poemas brasileiros do século", editora Objetiva — Rio de Janeiro, 2001, pág. 289, uma seleção de Ítalo Moriconi.

::Escrito por Madame Bovary as 19:53
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Basta você ser arrancada de mim,
mesmo num mero sonho, e sei
imediatamente que, no momento em
que você está ausente, meu amor
por você mostra-se como ele é:
um gigante, no qual se reúnem
toda a energia de meu espírito
e todo o caráter do meu coração.

KARL MARX (de uma carta a sua esposa Jenny)

::Escrito por Madame Bovary as 12:23
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domingo, maio 20, 2007


- Ah, amor sejamos fiéis
Um ao outro! Pois o mundo, que parece
Estender-se diante de nós como uma terra de sonhos,
Tão vário, tão belo,tão novo,
Não tem realmente alegria, nem amor, nem luz,
Nem certeza, nem paz, nem remédio para dor;

E estamos aqui como numa planície sombria
Varrida por alarmes confusos de luta e fuga,
Onde cegos exércitos travam combate na noite.

Matthew Arnold

::Escrito por Madame Bovary as 22:40
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CANÇÃO DOS POVOS




“Quando uma mulher, de certa tribo da África, sabe que está grávida, segue para a selva com outras mulheres e juntas rezam e meditam até que aparece a “canção da criança”
Quando nasce a criança, a comunidade se junta e lhe cantam a sua canção.
Logo, quando a criança começa sua educação, o povo se junta e lhe cantam sua canção.
Quando se torna adulto, a gente se junta novamente e canta.
Quando chega o momento do seu casamento a pessoa escuta a sua canção




Finalmente, quando sua alma está para ir-se deste mundo, a família e amigos aproximam-se e,igual como em seu nascimento, cantam a sua canção para acompanhá-lo na "viagem".
"Nesta tribo da África há outra ocasião na qual os homens cantam a canção.
Se em algum momento da vida a pessoa comete um crime ou um ato social aberrante, o levam até o centro do povoado e a gente da comunidade forma um círculo ao seu redor.
Então lhe cantam a sua canção".




"A tribo reconhece que a correção para as condutas anti-sociais não é o castigo;é o amor e a lembrança de sua verdadeira identidade.
Quando reconhecemos nossa própria canção já não temos desejos nem necessidade de prejudicar ninguém."
"Teus amigos conhecem a "tua canção" e a cantam quando a esqueces.
Aqueles que te amam não podem ser enganados pelos erros que cometes ou as escuras imagens que mostras aos demais.




Eles recordam tua beleza quando te sentes feio;tua totalidade quando estás quebrado;tua inocência quando te sentes culpado e teu propósito quando estás confuso.“


Tolba Phanem

::Escrito por Madame Bovary as 22:28
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sábado, maio 19, 2007


eu



eu
quem





eu?

::Escrito por Madame Bovary as 15:24


Je

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Local: Brasília, DF, Brazil

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