Madame Bovary

Sempre foi assim Um antigo encantamento pelas palavras, música e poesia...imagens QUE TRADUZEM O inconsciente. O amor é meu alimento,somente entendo a vida pelas vias da paixão, da delicadeza, da clara beleza. Pelos olhos femininos que me mostram o universo cheio de curvas paisagens distantes, muito mais no tempo que no espaço. O espaço é meu. E de todas as almas vermelhas.

quarta-feira, outubro 29, 2008

Tarde em Itapoã.


O calor dos últimos dias em Brasília tá insurportável. Deixa a gente com vontade de sentar numa rede e balançar diante do mar. Faz entender Vinícius : passar uma tarde em Itapoã. Perfeito.

::Escrito por Madame Bovary as 08:06
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terça-feira, outubro 28, 2008

Nada mudou


Os planetas continuam em sua rota
girando formando espirais
rabiscos no céu
transformando luas em noites
estrelas em dias
o mar continua no seu vai e vem
em ondas a vida brotaf
uria de furacão
e brisas ligeiras
algas azuis viajam vadias
nada mudou
nuvens geram chuva
gotejam a terra
assistimos a tudo
molhados diantes do abismo.

::Escrito por Madame Bovary as 02:34
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Uma longa história que começa


Hoje, agora, fecho, não uma página ou um capítulo, encerro um livro. Cheio de histórias. Algumas inacabadas.Narrativas nem sempre coerentes, mas reias. Hoje sei que a vida não é ficção. Sei da fome, da insegurança, conheço o desamor. E a senhora magnífica chamada Alegria . Alegria de saber que estou viva , pulsante de vida. A alegria de saber que nunca ninguém conseguiu estancar a torrente que me impulsiona. Tentaram com afinco me deter, esqueceram que nem mesmo uma inundação detém a si mesma, ela apenas segue seu curso. É preciso esperar as águas se acalmarem, é preciso esperar o remanso. Chorei minhas tantas lágrimas, brotadas dos mais distintos sentimentos e ri meus risos. por vezes me disperso e volto a me juntar. Acresentada das semantes que o vento deposita em meus cabelos vermelhos. Meus cabelos são da mais pura terra vermelha.

::Escrito por Madame Bovary as 02:17
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sexta-feira, outubro 24, 2008

A (NA)MORADA DOS BONS SONHOS


adormeço minha cabeça em teu ombro
que outro lugar há para sonhar?

::Escrito por Madame Bovary as 00:06
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O tempo do amor


te peço noites
mas o infinito amor me diz:
-sei que noites são nadas no tempo.

::Escrito por Madame Bovary as 00:05
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terça-feira, outubro 14, 2008

O MÁXIMO DO CINISMO - Balada de Madame Frigidaire


Balada de Madame Frigidaire
Belchior


Ando pós-modernamente apaixonado pela nova geladeira.
Primeira escrava branca que comprei, veio e fez a revolução.
Esse eterno feminino do conforto industrial injetou-se em minha veia, dei bandeira!
e ao por fé nessa deusa gorda da tecnologia gelei de pura emoção!
Ora! desde muito adolescente me arrepio ante empregada debutante.
Uma elétrica doméstica então... Que sex-appeal!
Dá-me o frio na barriga!
Essa deusa da fertilidade, ready made a la Duchamp, já passou de minha amante
Virou super-star, a mulher ideal, mais que mãe, mais que a outra...
Puta amiga!
Mister Andy, o papa pop, e outro amigo meu xarope se cansaram de dizer:
Pra que Deus, Dinheiro e Sexo, Ideal, Pátria, Família pra quem já tem frigidaire?
É Freud, rapaziada! Vir a cair na cantada dum objeto mulher.
Eu me confundo, madame! E a classe média que mame se o céu, a prazo, se der!
Que brancor no abre e fecha sensual dessa Nossa Senhora Ascéptica!
Com ela eu saio e traio a televisão, rainha minha e de vocês.
Dona frigidaire me come... But no kids double income!
Filho compromete a estética!
Como Edipo-Rei momo, como e tomo tudo dela... Deleites da frigidez!
Inventores de Madame Frigidaire, peço bis! Muito obrigado!
Afinal, na geladeira, bem ou mal, pôs-se o futuro do país.
E um futuro de terceira, posto assim na geladeira, nunca vai ficar passado.
Queira Deus que no fim da orgia, já de cabecinha fria, eu leve um doce gelado!
Mister Andy, o papa pop, e outro amigo meu xarope, se cansaram de dizer:
- Pra que Deus, Dinheiro e Sexo, Ideal, Pátria, e Família pra quem já tem frigidaire?
É Freud, rapaziada! Vir a cair na cantada dum objeto mulher...
Mas que trocadilho infame! La vraie Ballade des Dames du Temps Jadis... au contraire!

::Escrito por Madame Bovary as 08:50
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Je

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